O ano de 2018 chega ao fim, muitos fatos, acontecimentos, novidades, sucessos, enfim, várias ações ocorreram em 365 dias. No plano político, várias mudanças no plano econômico e uma recuperação lenta e gradual. E no plano institucional brasileiro ainda não podemos dizer muita coisa. Mas que venha o ano de 2019 e que se consolidem planos, progressos e mais realizações para todos. Os últimos dias de 2018 foram marcados por muitas decisões que poderão afetar a vida das pessoas e o quadro institucional do nosso país. Vejamos o caso da liminar do "solta ou não solta em segunda instância".
Quais implicações de uma decisão no âmbito jurídico? Um grande problema que pode afetar o mercado, pois ora vale uma coisa ora vale outra. O mercado internacional e os negócios em geral precisam de regras bem claras e expectativas positivas. Não pode existir assimetria de informação. Contudo, tivemos este episódio aos 45 minutos do segundo tempo, fazendo uma analogia com o futebol. Mas veremos as consequências desta decisão posteriormente. No plano econômico, o congresso aprovou uma espécie de "relaxamento da Lei Fiscal para os municípios", ou seja, agora tudo pode se fazer, mais gastos e aumento do déficit municipal. Para aqueles que realizaram sua gestão financeira dentro da lei, foram desrespeitados por esse adendo feito pelo Congresso.
No plano regional, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul aprovou, novamente, a continuidade do aumento da alíquota do ICMS. Haja coração! Mas vamos a boas notícias. De fato, se confirmou que as vendas do Natal deste ano foram muito melhores do que as de 2017. O volume de vendas foi de 6%, e em vários segmentos do setor de varejo. Portanto, o setor mais sensível da nossa economia, o varejo, retoma uma perspectiva positiva e indica que teremos uma economia bem melhor no ano que vem. As expectativas estão melhorando. Quanto à previsão do PIB, a riqueza interna do Brasil, o índice foi favorável.
"O PIB cresce 0,8% e chegou a R$ 1,716 trilhão no 3º trimestre de 2018". Já no acumulado, 1,4%. E assim, seguimos, espero que 2019 seja muito melhor do que 2018. Almejo que as instabilidades institucionais diminuam para que as dimensões pública e privada se fortaleçam. Precisamos de uma economia forte e responsável com mais liberdade econômica. Dessa forma, o amanhã poderá ser muito melhor do que o presente e o passado. Feliz 2019!